EU SOU o pão da vida – João 6:35

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Culto do dia 11 de agosto de 2024

João 6:22-59

“EU SOU o Pão da Vida”

Jesus é Procurado Pela Multidão por Suas Necessidades Fisiológicas (o Pão de Cada Dia)45

A multidão buscou Jesus não por terem visto Seus sinais (milagres), mas porque comeram do pão e foram saciados. O texto em João 6:26 revela essa motivação:

“Em verdade, em verdade vos digo que me buscais não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes”.

O estudo alerta contra uma interpretação que reduz Jesus a um mero provedor de necessidades básicas ou uma “máquina” de bênçãos, uma “teologia demoníaca”.

Embora a oração pelo pão de cada dia seja bíblica, Jesus é muito mais importante do que apenas satisfazer necessidades físicas.

Seu grande amor e o propósito de Sua vinda superam a busca por sustento material, pois Ele veio para dar a vida e vida em abundância.

Jesus ensina a buscar a vida eterna e não somente o pão de cada dia.

Jesus instruiu a multidão:

“Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna”.

A vida física é temporária, como o maná que estragava no dia seguinte, demonstrando que o verdadeiro objetivo é a vida eterna.

O Pai confirmou Jesus com Seu selo, garantindo que é Ele quem dá a vida eterna.

O alimento espiritual e a substância provêm de Jesus, e o relacionamento com Ele na eternidade é o que realmente importa. A exortação é para buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, pois as demais coisas serão acrescentadas.

Jesus ensina que a salvação vem pela fé e não pelas obras.

Quando a multidão perguntou o que deveriam fazer para “realizar as obras de Deus”, Jesus respondeu:

“A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”

A salvação não provém de obras, pois, se assim fosse, apenas aqueles com maiores recursos poderiam alcançá-la. A religião judaica da época, e muitas crenças contemporâneas, associavam grandes obras e prosperidade às bênçãos divinas; no entanto, Jesus refutou essa noção.

A verdadeira “obra de Deus” é o que Jesus realizou na cruz em favor da humanidade, não o que os indivíduos podem fazer por Ele. As ações realizadas em Seu nome são uma resposta ao que Ele fez na cruz. A justificação é obtida “mediante a fé”, como expresso em Romanos 5:28.

Jesus revela o significado do verdadeiro Pão e se revela como o Pão da Vida.

Jesus corrigiu a compreensão da multidão, afirmando que não foi Moisés quem lhes deu o pão do céu, mas sim o Pai, que oferece o “verdadeiro pão do céu”, o qual desce e dá vida aos homens.

O pão e a carne no Antigo Testamento eram sustentos diários e temporários, que serviam como tipologias apontando para algo maior: o próprio Jesus, o único que conduz à vida eterna.

Jesus, então, declara enfaticamente:

“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome, e o que crê em mim jamais terá sede” (João 6:35).

Esta “vida” (em grego, zoe) é abundante e leva à vida eterna, transcendendo o mero sustento diário.

A expressão “Eu Sou” (Ego em mim), utilizada por Jesus, conecta-se diretamente à revelação de Deus no Antigo Testamento (Êxodo), significando que Ele é o sustento e o guia.

Buscar sustento em qualquer outra coisa, incluindo o alimento fisiológico, não leva à eternidade; somente Jesus pode fazê-lo.

Jesus ensina sobre a Soberania de Deus e a garantia da salvação dos eleitos de Deus.

Apesar de terem testemunhado os milagres, a multidão não creu em Jesus, escolhendo crer em Moisés ou buscando apenas suas necessidades básicas.

Jesus afirma a soberania de Deus na eleição:

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37).

Essa declaração aponta para o fato de que, enquanto o mundo pode excluir, Jesus jamais rejeitará quem a Ele se achega.

Jesus desceu do céu “não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”. A vontade do Pai é que nenhum daqueles que Ele deu a Jesus se perca, mas que sejam ressuscitados no último dia.

Crer no Senhor Jesus é a essência do evangelho, assegurando a vida eterna e a ressurreição.

A exortação final é para que os crentes “saiam da multidão” que busca Jesus apenas por interesses materiais e sigam a Cristo como discípulos, com o foco na vida eterna que Ele oferece.